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Ufam sedia Conferência Livre “Amazônia – Para um futuro sustentável e inclusivo, no Icomp

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Evento, promovido no começo deste mês, é uma prévia para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5º CNCTI), que será realizada de 04 a 06 de junho, em Brasília

Por Carla Santos, Equipe Ascom

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) sediou na última quinta-feira, 04,  a Conferência Livre “Amazônia – Para um futuro sustentável e inclusivo”, que acontecem, simultaneamente, em Manaus (AM) e Belém (PA). O objetivo da Conferência foi desenvolver uma política nacional de ciência e tecnologia que priorize a Amazônia, com foco na conservação da biodiversidade, visando também o desenvolvimento sustentável de uma região estratégica para o Brasil não apenas como necessidade, mas também um grande desafio.  O encontro foi promovido pela Subsecretaria de Ciência e Tecnologia para a Amazônia, em conjunto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência Tecnologia e Inovação (Consecti) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O debate faz parte das etapas preparatórias para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5 CNCTI), que será realizada de 04 a 06 de junho, em Brasília. Compondo a mesa de abertura, junto à subsecretária de Ciência e Tecnologia para a Amazônia do MCTI,  Tanara Lauschner; o Secretário da Sedecti-AM, Serafim Corrêa - representando o Consecti), o diretor do Icomp, José Luiz Pio - representando a SBPC, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga - que foi quem também representou a Andifes dado que compõe a diretoria da Presidência -, disse que o título dado à Conferência é absolutamente oportuno e adequado para o momento vivenciado na região, uma região estratégica e pela qual todos precisam se mobilizar e se manifestar de maneira favorável e em prol da da ciência, tecnologia e inovação. Ele mencionou a reitora da UFOPA, Aldenise Xavier, que é a coordenadora regional da Andifes, um apoio ao evento e também um dos nomes que incluiu a Amazônia no Sistema da SESU quando da distribuição de recursos sob a justificativa do 'fator Amazônia'. "É claro que nós sabemos que o recurso em si mesmo, ele não é um fator solitário, mas ele é importante, porque sem esse recurso nós não pudemos fazer nada. Queríamos chamar a atenção dos nossos colegas das outras regiões que aqui é diferenciado, que aqui é estratégico, que aqui não é a mesma coisa. E nós conseguimos essa inclusão fruto do trabalho coletivo de todos os reitores das universidades federais da Amazônia. É claro que agora nós precisamos aprofundar esse fator, mostrando ao Brasil que na nossa região, para que ela tenha esse fator sustentável e inclusivo, cada vez mais nós precisamos não somente das universidades, mas também dos institutos de pesquisa da região, do nosso CBA, da nossa SUFRAMA, enfim, uma grande rede de articulação pública e também privada para que a gente possa fazer com que a nossa região avance", disse. Ele também falou da importância das Universidades Federais nesse processo de valorização do conhecimento frente a índices importantes. "Ontem o MEC divulgou os dados dos Índices Gerais de Curso de todo o Brasil. "85% das maiores notas estão nas universidades públicas, que é o conceito 5 e o conceito 4, dentre elas as nossas universidades aqui da região. Então vejam, a despeito dos problemas que historicamente tivemos, nós continuamos a trabalhar, nós continuamos a promover a maior qualificação dos nossos docentes, dos nossos técnicos, dos nossos alunos, e quando essas avaliações externas a nós, elas são feitas, demonstra exatamente o grau da qualidade, do ensino que é feito na nossa universidade e compartilham essa fala com as nossas co-irmãs da região norte. Portanto, quero dizer que essa conferência é uma conferência muito importante.

Abrangência - Na data em que foi lançada, o debate pôde ser acompanhado a partir de 16 hubs - pontos de participação - pela região Norte. Uma terceira etapa da Conferência ocorre no dia 12 de abril, em formato remoto. O bioma de imensa riqueza ocupa vasto território que se estende por nove estados do Brasil - Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão - é palco de significativas questões sociais e políticas. “A proposta de realizar uma conferência livre sobre a Amazônia teve como fator motivador a necessidade de explorarmos e aprofundarmos o conhecimento já existente na Região, o desenvolvimento de infraestruturas e tecnologias que melhorem a qualidade de vida das populações locais, respeitando suas especificidades culturais e sociais. Isso inclui a elaboração de estratégias de ciência e tecnologia para áreas como saúde, educação, conectividade digital e inovações tecnológicas aplicáveis em todo o território amazônico”, destacou a Lauschner, do MCTI.

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