Ufam tem projetos na ordem de R$550 mil aprovados no edital Pró-incubadoras da Fapeam
A Ufam foi a Instituição com o maior número de projetos aprovados no edital que trata de criação de incubadoras, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), com três propostas vencedoras do total de seis. As ações serão efetivadas nos campi de Manaus, Itacoatiara e Benjamin Constant.
Com aporte financeiro chegando a R$550 mil, os projetos têm Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias como grandes áreas de referências. “Hoje são realmente as três incubadoras na Ufam (Manaus, Itacoatiara e Benjamin Constant) que fazem parte do nosso ecossistema de inovação e que são importantíssimas para a criação de novas empresas (startups), com a oferta de serviços e produtos gerados na Ufam, por meio da pesquisa e inovação, seja no âmbito da graduação seja na pós-graduação”, expôs do pró-reitor de Inovação Tecnológica, professor Jamal Chaar. “Além disso, a transferência tecnológica para agentes econômicos também é assumida pelas incubadoras no processo de criação e instalação das startups. Todas essas ações estão previstas pela nova política de inovação tecnológica da Ufam, cumprindo a missão institucional na formação dos estudantes com excelência e com este viés do empreendedorismo inovador de fundamental importância. A Ufam é a Instituição na região que mais demanda projetos como este, daí a importância desse expressivo resultado para a Instituição e região”, completou.
Com o título “Provalor 4: Incubadora de Negócios de Impacto Socioambiental do Alto Solimões (InPaCTAS)”, o projeto teve a proposição do professor Pedro Henrique Mariosa, será aplicado em Benjamin Constant e receberá R$150 mil em recursos investidos entre valor auxílio pesquisa e valor bolsa. “O projeto Provalor identifica, mapeia e organiza redes de agentes e agências sociais que promovem a inversão de subalternidade na Amazônia. A InPACTAS faz parte da terceira e quarta fase do projeto Provalor, que inicialmente buscou identificar o ambiente de inovação mais adequado às demandas tecnológicas da região de tríplice fronteira e agora passa pela instalação da incubadora na região”, informa o professor Pedro Henrique.
Itacoatiara terá projeto semelhante com “ICETec – Implantando o modelo Cerne na busca pela otimização do modelo de gestão da Incubadora do Icet”, conduzido pela professora Rute Holanda Lopes, o qual contará com quase R$200 mil em recursos. “Denominado Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos, o Cerne criou um modelo e um padrão de atuação, de forma a ampliar a capacidade das incubadoras em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem-sucedidos. A certificação Cerne atesta a padronização da incubadora na geração de novos empreendimentos, obedecendo todos os processos e práticas-chave estabelecidos pelo modelo”, explica a professora do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet), professora Rute Lopes. “Como resultado, prevê-se a geração de emprego, renda, difusão da tecnologia e inovação, além da melhoria da sustentabilidade ambiental e longevidade das empresas, associações e cooperativas incubadas”, registrou a pesquisadora.
O professor Luiz Roberto Coelho Nascimento responde pelo projeto “Reestruturação das ações de procedimentos para Certificação do Cerne 1 e Implantação do Cerne 2 no CDTECH”, que será desenvolvido em Manaus e terá R$200 mil em investimentos. “O Edital Nº 011/2023 - da Fapeam - é uma reedição de um programa de suporte ao desenvolvimento das incubadoras de startups no Amazonas. O propósito é capacitar as incubadoras a obter a certificação Cerne. É uma orientação da Anprotec, esta entidade congrega os parques tecnológicos, incubadoras e assemelhados. O Cerne é uma espécie de ISO para esses espaços de inovação. Nesse desafio entra a Fapeam conosco. Felizmente tivemos sucesso na submissão do nosso projeto ao edital”, expôs o professor Luiz Roberto.
Redes Sociais