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Egressa da Ufam é semifinalista ao prêmio Jabuti Acadêmico

Publicado: Sexta, 18 de Julho de 2025, 11h28 | Última atualização em Sexta, 18 de Julho de 2025, 11h28 | Acessos: 172

O estágio em Serviço Social entre ventanias e banzeiros: navegando de Manaus a Porto Alegre” é o título da obra de Vivianne Riker, resultado de sua pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazonia (PPGSS), que concorre ao prêmio Jabuti Acadêmico 2025, como melhor obra na categoria “Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social”. Esta é a segunda edição da premiação que tem o objetivo de reconhecer e enaltecer o valor das produções acadêmicas, científicas e profissionais que moldam e impulsionam o avanço do conhecimento em nosso país. 

Criada em janeiro de 2024, com o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), responsável pelo prêmio Jabuti, a versão acadêmica da premiação fundamenta-se na crucial importância dessa produção para o progresso cultural e científico de uma nação. As obras originadas desses campos desempenham um papel fundamental no avanço do conhecimento, no aprimoramento das práticas profissionais e no estímulo à inovação.

A seleção se dá inicialmente com as inscrições nacionais dos livros pelas editoras, entre todas as obras inscritas, foram escolhidas pelos avaliadores (jurados) as dez semifinalistas e o trabalho da amazonense está entre elas. No dia 22 julho sairão os cinco finalistas de cada categoria e, em agosto, os vencedores serão anunciados na cerimônia do 2º Prêmio Jabuti Acadêmico, cuja data de realização será previamente divulgada pela CBL. “É uma alegria imensa estar representando a região Norte como semifinalista na categoria Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social, nesse espaço tão respeitado da cultura nacional. É como ver o banzeiro das águas chegando em outras margens. É uma oportunidade de dar visibilidade e voz ao estágio na formação profissional dos assistentes sociais”, expôs Vivianne Riker. “Como amazônida, pesquisadora e assistente social, é uma grande satisfação ver que a pesquisa desenvolvida e apresentada no livro está ganhando novos espaços de discussão e visibilidade, alcançando outras pessoas e mostrando a ponte de conhecimento e cultura construída de Norte a Sul”, completou.

Segundo a autora, a obra tem muito a contribuir com o debate sobre o estágio na formação profissional em Serviço Social. “Ela aborda o estágio antes e durante a travessia da pandemia, combinando metáforas, poesia e rigor científico para explorar águas até então pouco desbravadas. Além disso, traz reflexões que colaboram a compreender os impactos do período da pandemia de Covid-19 e seus desdobramentos na formação profissional no cenário pós-pandêmico. É também uma ponte entre Norte e Sul, que apresenta aproximações entre instituições de dois estados e regiões distintas do país, revelando tanto suas convergências quanto suas particularidades”, revela.

Prêmio Jabuti 

O Prêmio Jabuti, instituído em 1958, em meio a desafios significativos no cenário editorial, destaca-se como a maior distinção literária no Brasil. Idealizado pela Câmara Brasileira do Livro, o prêmio é uma celebração anual que busca reconhecer e homenagear notáveis contribuições de autores, capistas, ilustradores, designers gráficos, tradutores, livreiros, editoras e realizadores de projetos que estimulam e mantêm o hábito da leitura, além daqueles que fazem chegar a produção literária brasileira para o mundo. O nome "Jabuti" foi escolhido em alusão à emblemática tartaruga presente na obra de Monteiro Lobato, simbolizando a tenacidade e a capacidade de superação de obstáculos - uma representação à altura da riqueza e diversidade da cultura e literatura brasileira.

Ao longo de suas seis décadas e meia de existência, o Prêmio Jabuti evoluiu significativamente, adaptando-se às demandas do cenário literário. Em um marco crucial no ano de 2018, o prêmio passou por uma abrangente reestruturação, dividindo-se em quatro eixos principais: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação. Essa reformulação permitiu uma cobertura mais abrangente, envolvendo todos os profissionais dedicados à criação e produção de livros.

Prêmio Jabuti Acadêmico

Os autores premiados em cada categoria serão homenageados com a estatueta durante uma cerimônia especial, além de receberem um prêmio em dinheiro. As editoras responsáveis pelas obras premiadas também são contempladas com uma estatueta do Jabuti.

O Prêmio Jabuti Acadêmico surge como mais um reconhecimento com papel distintivo na divulgação e celebração da produção científica, técnica e profissional no Brasil, refletindo as diversas contribuições para a cultura e o conhecimento no país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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