Ufam participa do fórum sobre a Estratégia Brasil 2050
A Ufam esteve presente, por meio do reitor Sylvio Puga, no evento que prepara o Brasil para os próximos 25 anos, o fórum “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2050”, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O evento foi realizado às 10h, no auditório do Senai, localizado na avenida Rodrigo Otávio, 2.394, Distrito Industrial I. A iniciativa reuniu representantes dos três níveis de governo, especialistas de diversas instituições e a sociedade civil, com o objetivo de debater e planejar o Brasil do futuro. Além do reitor, a professora Tanara Lauschner, reitora eleita da Ufam, também participou do evento.
Coordenador do evento, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), Serafim Corrêa, recepcionou os convidados e conduziu a programação. À secretária nacional de planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento (Seplan/MPO), Virgínia de Ângelis, coube discorrer sobre a proposta do fórum, que ocorre em todo o Brasil com o intuito de incentivar a participação de todos nas construção dos próximos 25 anos do país. “Porque 2050? Porque é um ano marcante já que é a metade do século, também é o prazo que temos para alcançar a neutralidade climática conforme o Acordo de Paris. Se nós quisermos conter o aquecimento global ainda num patamar que torne a vida e todas as formas de vida viáveis na Terra, e a década de 40 marca um processo bastante impactante para o nosso país que é a transição demográfica. A partir de 2040, a nossa população começa a reduzir e isso traz impactos profundos não somente em termos previdenciários, mas na saúde, na educação, no mercado de trabalho e inclusive na ocupação do território e precisamos começar a pensar nisso desde já”, expressou a representante do MPO. “Precisamos de um Brasil mais justo, mais inclusivo, com mais oportunidades e mais sustentável. Na Estratégia Brasil 2050, vamos trazer objetivos, indicadores e metas que nos permitam acompanhar e cobrar o alcance desses objetivos. E essa construção não é possível sozinha, ela só é possível de forma conjunta e é por isso que hoje a gente faz esse diálogo, que inclui o setor público, o produtivo, a academia, a ciência, que é o que nos dá base, robustez para a estratégia, inclui movimentos sociais, a sociedade civil e a ampla participação cidadã, porque um plano de longo prazo precisa refletir a nossa diversidade, mas sobretudo, as necessidades e as prioridades da população”, completou.
O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, participou do painel “Desafios e Oportunidades para o Brasil que queremos” abordando algumas fragilidades nacionais que devem ser observadas e superadas para que o país possa se desenvolver. “Como reitor da Ufam, a nossa ótica, esse problema diz respeito a três questões: ciência, tecnologia e inovação. Se formos analisar os demais países, iremos perceber que o ranking daqueles que se destacam economicamente está mais do que provado com números que eles colocaram os recursos, valores do PIB, percentuais do PIB, como meta para que pudessem alcançar o grau de desenvolvimento que têm hoje, então, esses são os três pilares fundamentais para que um país possa se desenvolver. No caso do Brasil, existem esforços nessa direção, mas precisamos avançar em muitos desses quesitos”, expôs.
Já em relação aos três grandes ativos, o reitor considerou os diferenciais da região Norte como fatores de crescimento. “Gostaria de colocar primeiro a nossa bioeconomia. Estamos na Amazônia, temos essa sociodiversidade e é uma questão muito importante para nós a bioeconomia.Outro grande ativo são os nossos recursos que estão nos aquíferos. Temos recursos que estão no nosso subsolo e são recursos do futuro. Outro ativo que faço questão de apresentar é um ativo de forma transversal, mas é importante, não só na nossa região, mas para o povo brasileiro. Somos um povo muito criativo e isso gera inovação e vou dar um exemplo local: o Festival de Parintins é a maior prova da nossa inovação no campo das artes para o mundo ver. Eles sabem transformar todas aquelas ideias em uma festa, num grande espetáculo popular para o mundo. Então, é uma prova daquilo que o povo do Amazonas faz, por meio da sua criatividade, esta marca do povo brasileiro, e isso nos torna diferentes dos outros países”, declarou o gestor. “Penso que o que se deseja para o Brasil é que ele seja menos desigual, menos desigual em todas as suas áreas. Portanto, um país mais inclusivo para todos. Se conseguirmos um país com um menor grau de desigualdade, penso que nós seremos além de um país mais justo, seremos um país mais feliz”, finalizou.
Consulta Pública
“Que Brasil queremos para os próximos 25 anos?”
Para responder à pergunta acima e contribuir com a elaboração da Estratégia Brasil 2050, acesse brasilparticipativo.presidencia.gov.br até 31 de maio e opine sobre as características mais importantes para o futuro do Brasil. Priorize os desafios que devem guiar o planejamento nacional. O objetivo da iniciativa é construir um plano de longo prazo para guiar o desenvolvimento do país, com diretrizes que promovem sustentabilidade, integração e crescimento até 2050.
Mais informações, acesse a página oficial da Estratégia Brasil 2050.
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