Em reunião, Comitê de Governança Digital aprova Plano de Gestão de Incidentes da Ufam
Aconteceu na última quinta-feira, 8 de maio de 2025, reunião do Comitê de Governança Digital da Universidade Federal do Amazonas (CGD/Ufam) na qual foi aprovado o Plano de Gestão de Incidentes Ufam. Presidida pelo reitor, professor Sylvio Puga, a reunião ocorreu na Sala de Reuniões da Administração Superior, setor Norte do Campus Universitário.
A reunião contou com a participação, além do reitor, professor Sylvio Puga, os seguintes membros: o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor David Lopes Neto; Diretor do CTIC, Jorge Carlos Magno; Azenilton Melo Silva (Auditoria Interna); Maria do Perpetuo Socorro de Lima Verde Coelho (Protec), Dinorvan Fanhaimpork (Ouvidoria); Angela Emi Yani (BC); Lumercy Ribeiro de Souza (Museu Amazônico); dentre outros.
Dentre as pautas apresentadas, a aprovação do Plano de Gestão de Incidentes da Ufam é um marco importante para o fortalecimento da segurança da informação e da privacidade na Universidade. O documento define diretrizes, responsabilidades e procedimentos para prevenir, identificar e responder para incidentes de segurança que envolvam ativos informacionais da instituição. O que implica no alinhamento ao Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI) da SGD/MCI, que orienta ações voltadas à maturidade e resiliência da segurança da informação e privacidade nos diversos órgãos da Administração Pública Federal, disse o reitor, professor Sylvio Puga.
Um dos destaques do plano é a instituição da Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos (ETIR), responsável por atuar de forma coordenada na gestão de incidentes que envolvam riscos cibernéticos.
Para o coordenador de Segurança da Informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC), Gilberto Aires Libania, a aprovação da Política de Uso do Serviço de Armazenamento de Dados em Nuvem dos Serviços Google Workspace da Ufam, é um passo essencial para garantir o uso seguro, eficiente e responsável das ferramentas digitais oferecidas por essa plataforma. “Com a crescente digitalização dos processos acadêmicos e administrativos, o Google Workspace se tornou um recurso estratégico, permitindo comunicação integrada, colaboração em tempo real, armazenamento em nuvem e gerenciamento de documentos institucionais”, disse Gilberto Libânia.
“No entanto, seu uso irrestrito, sem diretrizes claras, pode acarretar riscos à segurança da informação, ao cumprimento de normas legais e à imagem institucional. Uma política formal define as responsabilidades dos usuários, estabelece limites de uso, orienta sobre boas práticas de segurança, proteção de dados e conduta ética, além de promover a padronização de procedimentos. Isso é especialmente relevante em um ambiente público e acadêmico, onde há exigências legais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e a necessidade de preservar a integridade de informações sensíveis, como dados de estudantes, professores, pesquisadores e técnicos administrativos, além de seus processos administrativos e acadêmicos”, relatou o coordenador.
“Além disso, a política contribui para o uso mais eficaz das ferramentas disponíveis, evitando desperdício de recursos e garantindo que todos os setores da universidade estejam alinhados quanto às melhores formas de uso. Também ampara juridicamente a instituição ao lidar com incidentes relacionados ao uso inadequado da plataforma. Portanto, a aprovação de uma política de uso do Google Workspace não é apenas uma formalidade administrativa, mas uma medida estratégica para fortalecer a governança digital, proteger os ativos informacionais da universidade e promover um ambiente tecnológico mais seguro, produtivo e alinhado com os princípios da admi0nistração pública federal”, finaliza Gilberto Libânia.
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