Ufam mantém nota 4 desde 2019, no Índice Geral de Cursos do MEC
Além da Ufam, mais três instituições obtiveram nota 4, no entanto, a diferença concentra-se nos percentuais entre uma instituição e outra. O resultado do IGC é referente ao Enade de 2023.
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) mantém nota 4 desde 2019, no Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (MEC). O resultado saiu no dia 11 de abril de 2025, que coloca entre as melhores instituições de ensino superior do país.
Por Sebastião de Oliveira, equipe Ascom
Para David Neto, titular da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), dentro das proposta de gestão que contribuíram para a melhoria da qualidade de ensino na Universidade, ele destacou as duas gestões do atual reitor, Sylvio Puga que iniciou em 2017, com a inovação de ações administrativas que tinham no seu cerne a composição de uma equipe que agregava um pró-reitor adjunto, as diretorias de departamentos, sendo ocupadas por Taes lotados na Proeg, a Procuradoria Educacional Institucional (PEI), passando a fazer parte da estrutura organizacional e a criação de forma institucional da Comissão de Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (CENADE), fazendo a diferença no trabalho gerencial desta pró-reitoria, cuja finalidade é o ensino de graduação de qualidade, conforme preconiza o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), que avalia a qualidade da educação superior no Brasil.
Com isso, disse o pró-reitor, foi possível conhecer os instrumentos de avaliação externa institucional e de curso do INEP/MEC, nos quais possibilitou uma preparação dos coordenadores de cursos tanto da capital quanto do interior, demonstrado no sistema de avaliação, recepção dos avaliadores externos, além do pleno conhecimento das três dimensões avaliadas: organizacional didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura, o que permitiu conhecer os valores correspondentes a cada uma delas.
“Hoje, podemos dizer que a Universidade está preparada para receber qualquer avaliação de graduação, de forma que possamos mostrar com transparência e ética as atividades de pesquisa, extensão e inovação”, completou o pró-reitor.
Além da Ufam, mais três instituições obtiveram nota 4, no entanto, a diferença concentra-se nos percentuais entre uma instituição e outra.
Para a procuradora Educacional Institucional da Proeg, Raimunda Monteiro Saboia, o Índice Geral de Curso (IGC) é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. O seu resultado leva em conta as notas da instituição obtida nos últimos três Conceitos Preliminares do Curso (CPC), relativos aos cursos avaliados da instituição, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (Capes) e a quantidade de alunos nos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos, resultando uma nota geral para a Universidade.
De acordo com ela, a partir de 2017, a Universidade tem intensificado a avaliação, na qual envolve os sistemas E-mec, Sensup e Enade. Ao todo, 27 cursos foram avaliados em 2024, que envolveu visitas externas virtual in loco por comissões avaliadoras do INEP/MEC. O parâmetro utilizado abrangeu as dimensões de organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura que estabelece conceitos que somados resulta no conceito geral do curso.
Em 2024, 11 cursos obtiveram conceitos máximo com nota 5; mais 11 com 4, três cursos com nota 3 e dois cursos com nota 2, estes dois últimos em extinção, uma vez que estavam na agenda do MEC. “Isso melhorou de forma significativa os resultados comparados aos anos anteriores, disse a procuradora. Segundo ela, para o ano de 2025, quatro cursos foram avaliados, sendo quatro cursos obtiveram 4 e um com 3”, declarou Saboia.
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