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Internacional - Professora da FCA representa o Brasil em Treinamento na cidade de Viena, Áustria

Publicado: Quinta, 02 de Janeiro de 2025, 14h59 | Última atualização em Quinta, 02 de Janeiro de 2025, 16h57 | Acessos: 300

Revisão por Rozana Soares, equipe Ascom

A professora Ana Francisca Tibúrcia Amorim Ferreira e Ferreira, coordenadora do curso de Agronomia, lotada no departamento de Ciências Fundamentais e Desenvolvimento Agrícola da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas (FCA/Ufam), entre os dias 14 e 25 de outubro, participou do evento Training Course on Mutation Breeding and Eciency Enhancing Techniques for Resistance to Fusarium Wilt Race TR4, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). A docente foi convidada pelo  coordenador Geral de Proteção de Plantas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ricardo Hilman. 

O evento ocorreu em Viena, na Áustria, e contou com a participação de especialistas em agricultura de 15 países de três continentes.  A professora Ana Ferreira é reconhecida internacionalmente por sua expertise na área de fitopatologia e sua contribuição significativa para o avanço da pesquisa com pragas quarentenárias ausentes em nosso país. Sua presença no evento possibilitou a trocar experiências e o estabelecimento de parcerias com outros líderes no campo da prevenção, vigilância e diagnóstico fitossanitário.

A docente Ana Francisca Tibúrcia Amorim Ferreira e Ferreira é formada em Agronomia pela Ufam, mestrado no Programa de Pós-Graduação em Agronomia Tropical da Ufam e fez doutorado em Fitopatologia na Universidade Federal de Viçosa. Atualmente desenvolve pesquisas com patógenos quarentenários.

Sobre a murcha de Fusarium

A murcha de Fusarium é uma doença transmitida pelo patógeno do solo Fusarium oxysporum f. sp. cubense raça 4 tropical, que está listado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) entre os fungos mais agressivos que atualmente ameaçam a agricultura global de bananas do grupo Cavendish. 

A AIEA e a FAO criaram um projeto de cooperação técnica de emergência para reforçar a capacidade internacional de prevenção e contenção da doença através da vigilância, deteção precoce, resistência genética e gestão integrada. Graças a estas atividades e ao apoio técnico, os pesquisadores fizeram progressos significativos na utilização da variação genética induzida pela radiação para desenvolver resistência contra o TR4 na banana.

De acordo com a FAO, a banana Cavendish representa cerca de 47% da produção mundial de bananas e é responsável por quase todas as bananas exportadas. Se a doença continuar a propagar-se, as perdas econômicas e o desemprego serão inevitáveis. A Indonésia já registou perdas económicas estimadas em 121 milhões de dólares e a Colômbia, o quinto maior exportador de bananas do mundo, perderá provavelmente 30.000 postos de trabalho e 800 milhões de dólares de despesas. Em 2019, surtos de Fusarium R4T foram detectados na América Latina, onde se originam dois terços do comércio global de banana.



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