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Fórum debate ações afirmativas para pessoas surdas no processo de escolarização

  • Publicado: Quarta, 23 de Outubro de 2019, 15h27
  • Última atualização em Quinta, 20 de Fevereiro de 2020, 15h53
  • Acessos: 2230

Por Juscelino Simões
Equipe Ascom

O Departamento de Políticas Afirmativas (DPA), da Pró-reitoria de Extensão (Proext), juntamente com o Programa de Extensão e Pesquisas em Língua Brasileira de Sinais no Amazonas (Libras & Trilhas) promoveu nesta quarta-feira, 23, o ‘1º Fórum sobre ações afirmativas para pessoas surdas no processo de escolarização’. O evento ocorreu no auditório Samaúma, da Faculdade de Ciências Agrárias, no setor Sul do Campus.

A mesa de abertura contou com a participação da diretora do Departamento de Políticas Afirmativas da Pró-reitoria de Extensão da Ufam, professora Cláudia Guerra, das professoras do curso Letras/Libras Joana Angélica Stoller e Debora Arruda,  da presidente da Comissão Permanente de Concursos da Ufam (Compec), professora Ana Galota, e o professor da Faculdade de Artes da Ufam, Renato Brandão.    

O evento abordou ações afirmativas que visam a acessibilidade do surdo no ensino superior e das contribuições da disciplina de Libras nas diversas áreas da graduação. A comunidade acadêmica pôde debater os diversos aspectos que envolvem direitos sociais, como também observar a visão de especialistas sobre garantias e direitos das pessoas com deficiência.    

A palestra de abertura foi proferida pela diretora do Departamento de Políticas Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão, professora Cláudia Guerra Monteiro, com o tema ‘O que são ações afirmativas?’. “É um evento necessário para apresentar para comunidade surda o trabalho que a Universidade tem feito e o que precisa fazer. É um Fórum de discussão para que todos tomem ciência do que nós precisamos mudar e evoluir, tanto em relação as outras universidades, quanto a legislação. Os problemas são muitos, mas a Instituição tem avançado e tem procurado a comunidade surda para resolver algumas situações”, destacou a diretora do DPA, Cláudia Guerra.         

“Este Fórum debateu o acesso do surdo na Universidade. Minha perspectiva sobre o evento foi muito boa. Podemos discutir realmente como é o processo de escolarização na Ufam e os problemas que ocorrem com esse público e como podemos resolver várias questões. Esperamos que o público tenha gostado do conteúdo que foi debatido”, afirmou a professora Joana Angélica Stoller.

A professora do curso de Letras/Libras e da disciplina de Libras B nas graduações destacou que o evento foi muito bom e importante. “O Fórum foi importante porque discutimos o processo de inclusão dentro da Universidade. Infelizmente alguns setores da Ufam não estiveram presentes para contribuir mais para esse processo. O objetivo foi dar visibilidade às demandas deste público e debater as questões de acesso e o modelo de inclusão de uma maneira geral”, explicou a professora Debora Arruda,

O estudante do curso de Matemática do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Rafel Belasco, ressaltou a importância do evento para debater questões relacionadas ao aprendizado de pessoas surdas. “Temos estudantes no Ifam que são surdos e os professores não têm como repassar o conteúdo em Libras. É importante que este evento saia da Ufam, vá para outras instituições para debater mais o acesso de pessoas surdas em outros cursos. O aluno tem direito de estudar em outros cursos que não seja só Libras”, ressaltou o estudante.   

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