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No dia do profissional de Educação Física, Feff/Ufam promove evento na Ponta Negra

  • Publicado: Segunda, 02 de Setembro de 2019, 09h53
  • Última atualização em Segunda, 02 de Setembro de 2019, 09h55
  • Acessos: 1123

Por Cristiane Souza

Equipe Ascom

Pela primeira vez, a Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas (Feff/Ufam) comemorou de uma forma diferente: levou discentes, docentes, laboratórios e projetos de ensino, pesquisa e extensão para uma grande festa na Faixa Liberada da Praia da Ponta Negra. A ação ocorreu das 7 às 10h do domingo, 1º, com a participação de um público diversificado.

Também foi a primeira vez que Regiane Ferreira resolveu caminhar na Faixa Liberada a convite de um amigo. Ela, que arriscou uns passos na aula de ritmo e movimento, disse ter sido uma surpresa muito positiva encontrar um ambiente tão convidativo à prática desportiva. “Eu achei muito agradável e pretendo sim continuar incluindo o exercício físico na minha rotina”, garantiu Regiane.

Diretor da Feff, o professor João Libardoni explicou a proposta: "A gente comemora, no dia 1º de setembro, o Dia do Profissional de Educação Física, e este ano resolvemos fazer de uma forma um pouco diferente, vir aqui para a Ponta Negra e realizar algumas atividades com o público. O objetivo desse evento é exatamente mostrar para a comunidade como nós, da Faculdade de Educação Física da Ufam, trabalhamos dentro da perspectiva dessa formação com atividades de ensino, pesquisa e extensão".

"Outra intenção nossa é apresentar os campos de atuação desse profissional. Ele está inserido na educação básica, trabalhando o desenvolvimento integral da criança, do adolescente; e também na promoção da saúde, com grupos especiais de idosos, diabéticos, hipertensos. Existe uma preocupação grande na promoção da saúde, tanto na reabilitação quanto na prevenção. A Educação Física atua ainda na questão do treinamento esportivo, com trabalho junto a clubes, academias. Não há dúvidas de que o profissional tem um amplo mercado, indo muito além da prática do esporte, mas contribuindo para a formação do indivíduo desde a educação básica, passando pela idade adulta até a velhice", acrescentou o docente.

Programação Intensa

Mesmo num intervalo de tempo relativamente curto, foram realizadas muitas atividades ao mesmo tempo. No primeiro momento, houve aulas de ginástica e de pilates, seguidas por uma grande aula de ritmo e movimento. "Além disso, temos atividades que envolvem jogos, brincadeiras, lutas. Então, tudo o que a Educação Física realmente vive no seu dia a dia e que a profissão propicia, nós trouxemos para a comunidade experimentar", disse o professor João Libardoni.

Participar da programação todos os laboratórios da Unidade Acadêmica, por exemplo, o Laboratório de Comportamento Motor Humano e o de Estudo do Desempenho Humano. Na parte da extensão, o Proamde [Programa de Atividades Motoras para Deficientes] e o Programa Idoso Feliz Participa Sempre também marcaram  presença, além de outros tantos grupos.

Para a coordenadora do Proamde, professora Minerva Amorim, essas vivências ajudam a comunidade a perceber que a deficiência não é algo negativo, e o deficiente tem suas potencialidades e deve ser olhado como alguém capaz, uma pessoa funcional. "Como nós desenvolvemos atividades motoras para pessoas com deficiência, nós trouxemos uma amostra do que fazemos dentro da Feff. Nós trouxemos um circuito infantil, que permite que as crianças possam experimentar a cadeira de rodas, até no intuito de tirar aquele olhar negativo sobre ela; trouxemos uma modalidade que é paraolímpica, para as pessoas com lesão medular, que é o Rugby em cadeira de rodas; e a bocha, um jogo para pessoas com paralisia cerebral, e bastante fácil de jogar", explicou ela.

Denilson Silva, acadêmico do 6º da Licenciatura em Educação Física, ficou responsável pela coordenação de um dos jogos no evento, o Futevôlei. “Nós estamos cursando a disciplina de Gestão da Educação Física e do Desporto, ministrada pelo professor Gilmar Mendes, que nos incumbiu de trazer uma atividade que pudesse ser experimentada por todas as pessoas, primeiro para dar visibilidade ao que nós aprendemos na sala de aula e o uso de formas criativas de fazer o trabalho”, situou o jovem.

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