Museu Amazônico realiza a segunda etapa do Projeto Arqueologia vai à escola
Por Thiago Morais (Museu Amazônico) editado por Juscelino Simões (Equipe Ascom)
Fotos: Thiago Morais
O ‘Projeto Arqueologia vai a Escola’ tem por finalidade aproximar o Museu Amazônico das escolas publicas e particulares do Estado levando sua expertise sobre o conhecimento da arqueologia amazônica e, sobretudo, desenvolver o sentimento da preservação do patrimônio cultural e arqueológico. É um projeto pioneiro no Estado idealizado pelo Museu dividido em duas etapas: a primeira direcionada para os professores com orientações sobre a importância da arqueologia e suas práticas voltadas para a compreensão e preservação da Amazônia. Nesta etapa são distribuídos kits com réplicas de artefatos arqueológicos para ilustrar as aulas, que ficam sob a guarda da escola durante trinta dias.
A segunda etapa é atividade de campo realizada pelos alunos, sob a orientação do arqueólogo Bruno Pastre do Museu Amazônico, simulando uma escavação e retirada dos artefatos descobertos. Em seguida é realizada a atividade de higienização e catalogação desses artefatos e organizados no laboratório, ou seja, é o desenvolvimento da prática do trabalho educativo feito pelos professores
Conforme a professora Denize Bezzerra, da Escola Estadual Nathália Uchôa, a participação nesse projeto veio ampliar nossos conhecimentos sobre arqueologia amazônica e sobre o patrimônio arqueológico. “Iniciativa desse tipo é que nos motiva assim como aos alunos a prosseguir nos estudos, completa.
Para o aluno Guilherme Sarmento foi um aprendizado diferente “aprendi sobre a ciência que estuda os seres humanos que viveram no passado, por meio dos achados arqueológicos”, sintetiza.
Outro aluno, Theo Cristovão, relatou a importância da descoberta de novos conhecimentos. “Descobri e aprendi muitas coisas sobre a importância da arqueologia, sobre o nosso passado. Aprendi mais graças a esse projeto”, afirmou.
Segundo a representante da Escola Estadual Cecília Ferreira, professora Rozane Mesquita, o papel do Projeto é levar mais informações a respeito de uma área que não faz parte do currículo da Escola. “Projeto como este aproximam a escola da Universidade, serve para esclarecer melhor um conhecimento pouco difundido nas escolas” relatou.
Para o aluno Raymar Oliveira atividades como esta agrega outros conhecimentos. “Atividades como essa faz a gente conhecer outra história e incentivar o interesse dos alunos”, destacou.
Para o diretor do Museu Amazônico, Dysson Teles Alves, o “Projeto alcançou seu objetivo principal que é o de levar o conhecimento cientifico às escolas do Estado, sobretudo, servir como estímulo aos nossos alunos a prosseguir na carreira acadêmica”, ressaltou.
Redes Sociais