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Comissão Permanente Ambiental da Ufam retoma atividades para acompanhar as obras da Faculdade de Odontologia

  • Publicado: Quarta, 25 de Maio de 2022, 14h53
  • Última atualização em Quarta, 25 de Maio de 2022, 14h53
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Por Irina Coelho
Equipe Ascom/Ufam

 

Na tarde da última segunda-feira, 23 de maio, a Comissão Permanente Ambiental da Universidade Federal do Amazonas retomou atividades para tratar das obras do prédio da Faculdade de Odontologia (FAO), localizado no setor Sul do campus universitário. A ideia inicial é melhorar os processos integrados de construção de edifícios, reduzindo os impactos ambientais, além de atuar em diferentes frentes ambientais dentro da Ufam. Fará parte da Comissão membros da Administração Superior, representantes da comunidade acadêmica e membros externos, ligados à comunidade do entorno da Universidade.

De acordo com a vice-reitora da Ufam, a nova sede da Faculdade de Odontologia vai oferecer melhores condições de estudo e trabalho para a comunidade acadêmica e a retomada da Comissão Permanente Ambiental traz conscientização ambiental e sustentabilidade ao processo de modernização da Universidade. “É de interesse da Administração Superior a adoção de uma visão sistemática e holística aos processos que envolvem decisões referentes ao Meio Ambiente dentro da Ufam. A Comissão nos dará este suporte”, enfatizou. 

A obra da Faculdade de Odontologia tem Licença Ambiental Única (LAU), emitida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), e está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/Ufam). O prefeito do Campus Universitário, engenheiro Milton Oliveira, explicou que a supressão vegetal da área ocorreu para adequação viária com o intuito de atender recomendações do Corpo de Bombeiros. “A FAO ficará alinhada ao prédio Faculdade de Ciências Agrárias 2 e ao Bloco da Farmácia. Para isso, a via que, atualmente, apresenta uma curva acentuada, deverá ser reta para atender às recomendações do Corpo de Bombeiros. As adequações sugeridas incluem, ainda, mudanças nas paradas de ônibus. Desta forma, a supressão vegetal foi necessária para atender as alterações de via. A FAO terá quatro pavimentos, medindo 4.454m² de área construída, e a Ufam, em suas construções, optou por fazer a verticalização para que a área verde não fosse invadida. As edificações serão feitas a partir da demolição de blocos térreos para a construção de blocos de quatro pavimentos de forma que a gente ganhe área”, explicou.     

Para o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) que está à frente da Comissão, docente Marcelo Gordo, a iniciativa de retomar a Comissão Permanente Ambiental possibilita discutir os projetos que envolvem Meio Ambiente na fase de elaboração. “Durante o planejamento das ações da Universidade é que devemos incluir as questões ambientais, considerando não somente o impacto direto, mas ser coerente com o que a gente, enquanto Instituição, prega e ensina nas salas de aula. A proposta fica mais interessante por podermos contar com diferentes especialistas e cientistas de ponta propondo e contribuindo com as questões”, destacou.        

Parceria com a comunidade 

Participaram também da reunião o professor titular Ronis da Silveira, ligado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB-Ufam); o comunitário do Coroado, bairro inserido na Área de Proteção Ambiental (APA), e discente de Jornalismo da Ufam, Rodrigo da Gama Silvério; e a moradora do Conjunto Acariquara, Erika Schloemp. 

A moradora do entorno da Ufam explicou que o Conjunto Acariquara vive sob a influência direta da floresta da Ufam e participar de iniciativas como a composição da Comissão Permanente Ambiental traz mais informação à comunidade. “Os animais, lençóis freáticos e qualquer movimento relacionado a Floresta da Ufam chegam no Conjunto Acariquara de forma direta. O bem-estar do Conjunto depende do conforto térmico da floresta da Ufam. Nós nos beneficiamos e nos preocupamos com a área de preservação da Universidade. O diálogo inicial, proposto pela Ufam e que inclui o entorno, para tratar das questões ambientais fez com que nós entendêssemos melhor o problema que envolve a supressão vegetal para a construção do prédio da FAO”, disse.

O professor titular Ronis Da Silveira, ligado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB-Ufam), enfatizou que a Comissão Permanente Ambiental passa a ter um papel importante no sentido de nortear as ações de gestão dentro da Universidade. "Considero que a formação da Comissão é um momento único. Estamos aprendendo, com a construção da FAO, a relevância de formarmos um grupo representativo que inclua membros da Universidade e moradores do entorno durante o processo de tomada de decisões. Espero que a gente consiga concretizar de forma transparente, representativa e real”, finalizou.   

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