Caua cria Memorial do Nudac com a exposição de acervo que acontece no dia 2 de junho
Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom
O Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Caua) realiza no dia 2 de junho de 2022, às 18h, exposição sobre o acervo do Núcleo Universitário de Dança Contemporânea (Nudac) que desenvolveu atividades no período de 1983 a 1995. De importância histórica, o Núcleo tornou-se referência da dança contemporânea no estado do Amazonas.
De acordo com a professora Lia Sampaio, coordenadora durante aquele período, disse que a sala concedida pela direção do Caua para a exposição do acervo permanente está garantida e, acredita que a exposição que ocorre no próximo dia 2 de junho, é uma conseqüência da luta pela conservação da memória do Núcleo que representou a Ufam durante 17 anos, tanto em nível nacional quanto internacional, agregando um material que deve ser disponibilizado futuramente a profissionais e pesquisadores de dança.
“Estamos abrindo a exposição do memorial desses 17 anos de atuação de um grupo de dança, dentro de uma Universidade que não tem dança, não tem curso de Dança, mas, foi um marco expressivo na mídia, entre outras universidades, por manter um grupo eclético, exótico, porque era um grupo de pessoas oriundas dos bancos universitários: médicos, agrônomos, educadores, jornalistas que dançavam juntos no final da tarde”, disse.
A professora explica que durante a exposição do acervo haverá uma programação variada como encontros, bate-papos, palestras, mesas redondas, dentre outras atividades que tratam sobre a trajetória do Nudac. Segundo a professora, o memorial tem recebido contribuições importantes como das personagens que transitaram durante a existência do núcleo, como também a contribuição imensurável da direção do Caua.
“Vamos mostrar os figurinos, os professores, os artistas que trabalharam como figurinistas e estilistas do grupo: Otoni Mesquita, Dioneia Montefusco, Fafá Hortêncio, Elieze Figueiredo, Ana Rita Belém, dentre outros. Nossa! Está sendo um trabalho extremamente prazerosos. Reviver esses momentos está sendo de grande valia para nós que participamos intensamente nesse processo. Acho que, para a Universidade será interessante reviver esses momentos”, expôs.
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