Ufam participa da Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Por Juscelino Simões (com texto base enviado pelos autores)
Equipe Ascom
O livro "Máquinas de Pensar", da aluna Mayane Batista e do professor Renan Albuquerque, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), será apresentado na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece de 2 a 10 de julho. A obra já está disponível em e-book e pode ser baixado no link.
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece na capital paulista e é o maior palco de encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que apresentam no evento os mais importantes lançamentos nacionais para, em média, meio milhão de visitantes. Além da grande oferta de livros, a Bienal conta com programação cultural abrangente, mesclando literatura, gastronomia, cultura e negócios.
Mayane e Renan apresentam no evento o livro “Máquinas de Pensar”, que traz textos de comunicações científicas com viés literário, associadas ao campo das interseções do ficcional com o acadêmico, tomando-se a ciberantropologia, também conhecida por antropologia da cibercultura, como meta em ampla medida. Os capítulos dialogam entre si e dizem respeito à inclinação particular em estudar robôs e inteligência artificial por parte, sobretudo, de Mayane Batista, primeira autora.
O livro ensaia não se relacionar apenas e especificamente com o aporte trabalhado na ciberantropologia. A meta foi mesclar um futurismo vislumbrado a partir do agora em âmbito transhumano. Em “Máquinas de Pensar”, pela linha de trabalho escolhida — a qual guarda traços de uma proposta de revisão de literatura na área interativa comunicação-antropologia com a questão do fantástico na ficção —, são supostos alguns dos problemas inerentes à inteligência artificial, sobre os quais a ciência terá, um dia, em brevíssima data a ser percebida, de se debruçar com seriedade e lucidez.
“A composição foi fruto da interação da ciência com a ficção, tendo por objetivo explícito sensibilizar para o tema do futurismo e da relação das sociedades terrenas com máquinas e inteligência artificial”, salientou Renan. “Os textos aqui contidos buscam problematizar debates em torno da ciberantropologia e da comunicação social dentro de um plano de literatura fantástica”, afirmou Mayane.
O prefácio e a contracapa são assinados pela escritora Jalna Gordiano, pós-graduanda em Serviço Social e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ambientes Amazônicos (Nepam), da Ufam.
Mayane é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e estuda cibercultura e antropologia cibernética. Renan atua como professor da Faculdade de Informação e Comunicação da Ufam e pesquisador do Núcleo Diversitas da Universidade de São Paulo.
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