Ufam assina acordo de cooperação com a École Superieure D’Agricultures
Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam
A Ufam, por meio da Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais(Arii), assinou o acordo de cooperação técnica (ACT) com a universidade francesa École Superieure D’Agricultures (ESA). O objetivo é firmar parceria internacional de cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre a Ufam e a ESA durante cinco anos. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (19).
O acordo foi assinado pelo reitor Sylvio Puga e pelo diretor geral da ESA, René Siret, no dia 28 de março deste ano, quando inicia a vigência da parceria. Segundo o assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais da Ufam, professor Henrique Pereira, o acordo se deu em razão da associação da Ufam e da ESA para o projeto de mobilidade internacional na área de ciências agrárias aprovado no âmbito do Programa Brafagri da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). “A história dessa aproximação teve início no convite feito pela Universidade Federal do Ceará para nos juntarmos àquela universidade e à Universidade Federal de Goiás para compormos um consórcio de universidades brasileiras que estabeleceu a parceria acadêmica com um consórcio de Escolas de Agricultura da França, no caso, o France Agro 3, do qual a ESA é uma das partes”, expôs o assessor.
De maneira geral, o ACT segue o mesmo padrão de cooperação acadêmica que a Ufam vem estabelecendo com as instituições de ensino superior parceiras. “Em termos específicos, esse acordo visa especialmente a mobilidade discente. Assim, estudantes de agronomia, zootecnia, engenharia de alimentos e engenharia de pesca poderão candidatar-se à bolsa de estudos da Capes na modalidade graduação sanduíche”, informa o gestor da Arii. “O projeto de mobilidade com a ESA e demais parceiros está em andamento desde a sua aprovação em 2018. No primeiro ano, tivemos uma estudante de engenharia de alimentos em mobilidade que concluiu a graduação sanduíche na ESA e, no ano passado, um estudante de agronomia iniciou a sua mobilidade e ficará na França até julho”, revela. “Com a celebração do ACT, uma exigência do programa, se dá a formalidade necessária para questões como a convalidação de créditos”, completa.
Atualmente, a Ufam possui 23 ACTs, a maioria deles com universidades de Portugal e França. “Porém, temos também acordos já bem desenvolvidos e muito ativos com universidades de outros países como, por exemplo, o Japão, que tem sido fundamental para o desenvolvimento do ensino do japonês em nossa Faculdade de Letras”, destacou o professor Henrique Pereira.
A participação em ACTs é importante para a Ufam por permitir maior aproximação entre as instituições parceiras, o que resulta, entre outros ganhos, em novos projetos de pesquisa e na troca de conhecimentos entre os membros da comunidade científica global. Pensando em aumentar o número de acordos com outras instituições, a Ufam, por meio da Arii, tem adotado como estratégia a ampliação da comunicação interna sobre as oportunidades de mobilidade já estabelecidas, para as quais já existam acordos e projetos em andamento, atraindo ainda mais a atenção do público potencialmente interessado, tanto entre os discentes, como também entre docentes e técnicos. “Estamos também buscando, com o apoio das organizações e associações internacionais que a Ufam participa, ampliar o número de acordos de cooperação técnica que possibilitem a mobilidade acadêmica. Recentemente enviamos ao Consad [Conselho de Administração] uma proposta de resolução que deverá estabelecer o regimento interno da Assessoria, desse modo, se aprovada pelo Consad, essa resolução irá fortalecer nossa atuação”, disse o assessor.
Para saber mais sobre o consórcio de Escolas de Agricultura da França, acesse a página do France Agro 3.
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