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Projeto “Telemonitoramento do Pré-natal de Alto risco e Intercorrências Obstétricas no Estado do Amazonas” promove seminário de alinhamento de metas

  • Publicado: Sexta, 25 de Março de 2022, 16h51
  • Última atualização em Sexta, 25 de Março de 2022, 17h07
  • Acessos: 1573

Por Sebastião de Oliveira

Equipe Ascom 

O primeiro Seminário Estadual de Alinhamento das Metas do Termo de Execução Descentralizada, promovido pelo Projeto “Telemonitoramento do pré-natal de alto risco e intercorrências obstétricas no Estado do Amazonas”, ocorrerá entre os dias 28 de março a 1⁰ de abril de 2022, no auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amazonas (FCF/Ufam), a partir das 8h30, Setor Sul do Campus Universitário.

Acesse a Programação.   

O objetivo do seminário é discutir a articulação ensino-serviço na lógica da rede de atenção materna e infantil motivada pela implementação das metas do Telemonitoramento Obstétrico. O Seminário reunirá profissionais, envolvendo a equipe gestora da Ufam, técnicos do Ministério da Saúde (MS) e consultores, gestores e técnicos da SES e dos municípios prioritários.

Estando à frente da coordenação do Projeto, a professora Yone Brum, da Faculdade de Medicina, disse que existem dificuldades de acesso às gestantes com algum risco na gravidez a um serviço de saúde que possa prestar-lhe o atendimento necessário. “Muitas vezes isso ocorre porque existem profissionais que não têm capacitação ou não são especialistas. A demora em identificar, iniciar os cuidados necessários ou mesmo transferi-la quando for o caso, leva a um desfecho desfavorável com maus resultados para a mãe e ao bebê. Encurtar esta distância entre o especialista, o médico da localidade e a paciente é o que propõe este projeto”, afirmou a professora.

A partir da criação de um software e aplicativo, o projeto irá promover o funcionamento. De acordo com a professora, “uma equipe de médicos especialistas em gestação de alto risco estarão monitorando as gestantes que se enquadram neste perfil, auxiliando-as na tomada de condutas nas emergências Obstétricas, oferecendo segunda opinião ou discussão clínica com o médico local”, disse Brum que adiantou que será montada uma sala de telemonitoramento para intercorrências obstétricas no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/Ebserh) que conterá uma equipe especializada para prestar apoio técnico aos profissionais dos 11 municípios do Amazonas.  

A coordenadora acredita que o projeto tem sua importância no avanço de processos de um atendimento mais específico nesta área. O projeto vem “estreitar as relações com as esferas federais e municipais do Amazonas; o qual desenvolverá um trabalho que poderá ser aplicado em outras situações de saúde e mesmo em outros municípios do nosso estado e de outros estados que padecem do mesmo problema, ou seja, dificuldade de acesso”, afirmou Yone Brum.

Nesse sentido, a coordenadora completa: “o seminário visa apresentar o projeto ao estado e município propostos, assim como sensibilizá-los para a importância e aplicabilidade do mesmo.”

A Ufam, MS, Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Governo do Estado do Amazonas são os principais parceiros do Projeto.  

Sobre o projeto

O projeto de Telemonitoramento do Pré-natal de Alto risco e Intercorrências Obstétricas no Estado do Amazonas tem como objetivos desenvolver e analisar a implementação de uma plataforma de monitoramento das gestantes que permita integrar, incorporar e monitorar dados clínicos produzidos pelas equipes de atenção primária, atenção especializada, hospitais de pequeno porte, maternidades de baixo risco e maternidades referência para alto risco, no Estado do Amazonas.

Dentre as principais metas, estão: 1.Criação de uma plataforma de Integração dos dados dos sistemas públicos a partir de variáveis preditoras para risco obstétrico. 2. Desenvolvimento de um ambiente computacional, web e móvel, integrando sistemas de alerta e geoprocessamento que permitam priorizar a necessidade de acesso às gestantes de baixo e alto risco de forma ágil e oportuna na RMI. 3. Implementação da sala de situação em Manaus, com a plataforma de telemonitoramento para ser aplicada nos municípios prioritários.

 

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