Educotec realiza visita técnica no estado do Paraná
Edicão Sebastião de Oliveira (texto-Educotec)
Equipe Ascom
Membros do Núcleo de Educação, Comunicação e Tecnologia da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (Educotec/Faced/Ufam) realizaram visita técnica no estado do Paraná entre os dias 8 e 12 de novembro, cujo objetivo foi conhecer realidades de crianças autistas e suas familias. Além da coordenadora, professora Cláudia Guerra Monteiro, faziam parte da comitiva, a professor Maria de Nazaré Teles de Lima, a psicóloga Rosemary Rossi, a TAE Maria Dailiana Andrade de Queiroz Saif e a aluna Rayla Ferreira Dias.
Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), a viagem foi viabilizada pelas emendas parlamentares nº 038/2021 e 039/2021 da Deputada Therezinha Ruiz que direcionam o Dispositivo Autista de Inclusão (DAI) às famílias com crianças autistas, o qual vem causando importantes mudanças no acompanhamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
De acordo com a coordenação, o principal objetivo da viagem foi coletar dados das realidades e do número de crianças autistas no estado do Paraná. Para tanto, a equipe visitou a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), da cidade Mandaguari, que está à frente a professora Rosângela do Nascimento, em que permitiu conhecer a estrutura da associação, o número de autistas, a forma intervenção, as terapias disponíveis e o contexto familiar das crianças.
A escolha do local foi oriunda da parceria com a Me. Tatiana Lemes de Araújo Batista, que além de professora na Apae, tornou-se membro do Educotec e da Associação de Familiares e Pessoas com Transtorno do Espectro Autista de Mandaguari (Prodtea), cuja direção é de Fernanda Bassetto Monteiro.
Cláudia Guerra disse que a equipe participou na Secretaria Municipal de Educação de reunião com a prefeita de Mandaguari, Ivoneia Furtado, com a secretária de Educação, Selma Bertolini e com a professora Larissa Botelho Bianchini, que foram coletados dados do número de crianças autistas da rede pública da cidade e de como o processo de inclusão é realizado, assim como o seu acompanhamento com o professor PAEE, permitindo assim a troca de experiências de anos de pesquisa e ensino com crianças TEA e dos desafios advindos com essas experiências, lembrando que os dados pessoais das crianças são de caráter confidenciais, bem como os de seus familiares.
Ademais, a equipe participou do Workshop “Conhecendo o TEA" do Grupo RhemaEducação, ministrado pela professora Maria Edwirges, mestre em Metodologias do Ensino da Linguagem e suas Tecnologias, comentou a coordenadora que disse que compreender as características da criança autista, no contexto escolar, é com certeza uma maneira de inclusão, além do que as experiências relatadas compartilhadas são maneiras de incentivar e democratizar certos manejos comportamentais em sala de aula.
“Diante de todas as trocas e percebendo a importância da escola e da família no desenvolvimento da criança autistas, percebe-se que o uso de tecnologias assistivas é um dos principais caminhos para melhorar a qualidade de vida de crianças autistas, assim como de suas famílias e escolas, o que reforça, mais uma vez, o DAI se faz compreender na prática das atividades e direcionamentos presentes no dispositivo”, expôs.
“Muito mais que uma viagem de coleta de dados e comparação de realidades, foi uma maneira de aproximar a Universidade e a comunidade firmando o compromisso da pesquisa e da tecnologia como melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento dessas crianças”, completou a coordenadora.
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