Com apoio da Ufam, Rede Rhisa chega ao Sul do Amazonas dia 21
A coordenação da Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede Rhisa) lança sua plataforma colaborativa e inclusiva na região Sul do Amazonas já a partir da próxima semana. As mobilizações acontecerão nas unidades da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) nos municípios de Humaitá e Lábrea, nos dias 21 e 22 de setembro, respectivamente.
O projeto Rede RHISA visa promover uma conexão com mais de 100 mil pesquisadores e entidades por meio de uma plataforma voltada à divulgação e à promoção de projetos e soluções no campo da ciência e da tecnologia em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia.
A programação no Sul do Amazonas é voltada aos professores, pesquisadores, estudantes, associações, gestores públicos, cooperativas, instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, além do setor privado. No encontro, os coordenadores da Rede Rhisa farão a apresentação da plataforma e como poderá ser feita a adesão.
A Rhisa é uma iniciativa coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas (Sedecti), implementada com a cooperação do Instituto Acariquara e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e apoio financeiro do Instituto Clima e Sociedade (ICS).
Região estratégica
Para o coordenador técnico da Rede Rhisa, professor Henrique Pereira, o sul do Amazonas destaca-se por concentrar as áreas mais críticas do desmatamento do Estado, além de reunir um enorme potencial para a expansão da agropecuária, sobretudo devido a localização de três importantes rodovias federais (BR 364, BR 391 e BR 230) e da hidrovia do Madeira. Além de incluir a região da bacia do Rio Purus que é a única do Estado que já possui um zoneamento ecológico econômico.
O lançamento nas cidades de Humaitá e Lábrea compõe uma série de mobilizações que as organizações desenvolvedoras da Rede RHISA realizarão neste ano em outros cinco municípios do Amazonas, visando apresentar as estratégias e as ferramentas que serão utilizadas, a fim de formar uma densa rede colaborativa de pesquisa, desenvolvimento e inovação regional, para a troca de informações e experiências, apoio mútuo a projetos e interlocução com setores da sociedade, empresas e governos.
Coari e Tefé, no Médio Solimões e São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro, além de Itacoatiara, Silves e Itapiranga já receberam a Caravana da Rede RHISA.
Porto Velho dia 23
Além do Amazonas, a Rede Rhisa expandirá suas ações para os demais estados que compõem a Amazônia Legal, a exemplo de Rondônia e Amapá que já requisitaram apoio do projeto para potencializar suas atividades em prol do desenvolvimento sustentável.
No dia 23, será a vez de apresentar a plataforma para as instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação de Porto Velho. As tratativas para a mobilização em Macapá estão sendo definidas pela coordenação e o encontro está previsto para ocorrer ainda este ano.
Plataforma já reúne mais de 100 mil
Em agosto, a Rede Rhisa alcançou a marca de 100 mil cadastros realizados em sua plataforma entre pesquisadores e instituições.
A marca foi alcançada por meio de busca e download de dados da Plataforma Lattes. Inicialmente, já estão fazendo parte da plataforma, pesquisadores e instituições de ciência, tecnologia e inovação com sede no Amazonas e em Rondônia.
Diariamente, a plataforma passa por atualizações e oferece novas funcionalidades aos usuários. Encontros organizados pelos coordenadores do projeto começaram a ser promovidos no interior do Estado desde julho e as mobilizações têm contribuído com a divulgação da plataforma e consequente adesão de atores e atrizes que integram o ecossistema sustentável da Amazônia Ocidental.
Além dos pesquisadores e das instituições de ensino e pesquisa, a Rede Rhisa também vai inserir na nova fase de desenvolvimento, as associações e cooperativas. Para isso, foi iniciada uma busca ativa que tem trabalhado na atualização das informações e na localização desse público por meio do serviço de call center.
Informações: www.rederhisa.org
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