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Pesquisas sobre novas ocorrências de macrofungos no sul do Amazonas são publicadas em periódicos científicos

  • Publicado: Sexta, 09 de Julho de 2021, 16h46
  • Última atualização em Sexta, 09 de Julho de 2021, 16h52
  • Acessos: 1719

Por Sebastião de Oliveira

Equipe Ascom 

As pesquisas relacionadas aos macrofungos na Amazônia rendeu a Felipe Sant’Anna Cavalcante, atualmente doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas (PPGCASA/Ufam), a publicação de três artigos em periódicos científicos cujo  resultado dá importância aos microorganismo como meio de preservação da Floresta Amazônica. A orientação dos trabalhos teve à frente os professores Janaína Paolucci Sales de Lima e Milton César de Costa Campos do referido programa.    

Amazônia é a região com maior extensão de floresta tropical do mundo e é conhecida pela sua diversidade biológica de espécies vegetais, animais e microrganismos. Nesse contexto, os macrofungos são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, indispensável para o equilíbrio biológico nos diversos ecossistemas, sendo essencial para a reciclagem de toda matéria na natureza.

A partir dessa assertiva, Felipe Sant’ Anna Cavalcante publicou os artigos durante a realização do mestrado, no período de 2018/2019, que seguem: 1) Diversidade de Fungos da Família Marasmiaceae no Sudoeste da Amazônia, pela revista Educamazônia, periódico da Ufam, 2) Macrofungos pertencentes à Família Polyporaceae no Sudoeste da Amazônia, Brasil, revista South American Journalof Basic Education, TechnicalandTechnological, periódico da Universidade Federal do Acre (UFAC), e 3) New OccurrencesofMacrofungi (Basidiomycota) in Southern Amazonas, Brazil, revista Ciência e Natura, periódico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

De acordo com o doutorando, as pesquisas tinham como objetivo conhecer a biodiversidade de fungos microscópios (cogumelos) no sul do Amazonas, e relata que a Amazônia abrange uma megabiodiversidade pouco estudada, principalmente sobre fungos. “Conhecer a região potencializa a preservação daquilo que é encontrado”, comentou Cavalcante.

Segundo ele, as pesquisas tiveram importantes parceiros envolvidos, mas  destacou a participação do 54⁰ Batalhão de Infantaria de Selva que permitiu a realização da pesquisa em reserva militar. As mesmas tiveram o mesmo protocolo dos herbários micológicos do Brasil, que envolve a coleta de fungos, registro fotográfico, anotações de características externas do fungo e, por último, a identificação em laboratório. “Utilizava lupa, material de apoio, atlas de identificação, bancos digitais de confirmação nominal das espécies”, disse o pesquisador que descreveu o material coletado: "os fungos eram de pequeno e médio porte com características de habitat com umidade (serapilheira). Eram coloridos e encontrados próximos à vegetação”  

“Com base nas pesquisas publicadas foram possíveis abordar sobre os diferentes trabalhos realizados na Amazônia brasileira, sobre a diversidade de espécies de macrofungos e sobre a importância para o meio ambiente, constatou-se por meio da análise que os fungos são considerados microrganismos que desempenham papel de destaque, sendo estes importantes para o meio ambiente”, afirmou o doutorando.  

O pesquisador agradeceu as instituições parceiras envolvidas como o Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Ufam), a 1ª Companhia do 54° Batalhão de Infantaria de Selva pela contribuição durante a coleta das espécies de fungos e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) pelo apoio financeiro cedido por meio de concessão de bolsa de mestrado.

 

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