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Edua publica obra inédita sobre Arte Performance em parceria com Alexa Cultural
Por Daniela Oliveira
Especial para Ascom Ufam
“Arte Performance: uma análise na obra Reservoir de Francisco Rider” é o título da livro de autoria do jornalista Sebastião de Oliveira Filho, que analisa os significados do rito performático Reservoir através da experiência estética, vivenciada pelo performer Francisco Rider. A obra é uma publicação resultante de parceria entre a Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) e a Alexa Cultural, de São Paulo, que pode ser adquirida na Livraria da Universidade (Lua) ou pelo contato (92) 991149452.
Especial para Ascom Ufam
“Arte Performance: uma análise na obra Reservoir de Francisco Rider” é o título da livro de autoria do jornalista Sebastião de Oliveira Filho, que analisa os significados do rito performático Reservoir através da experiência estética, vivenciada pelo performer Francisco Rider. A obra é uma publicação resultante de parceria entre a Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) e a Alexa Cultural, de São Paulo, que pode ser adquirida na Livraria da Universidade (Lua) ou pelo contato (92) 991149452.
Com 178 páginas e dividido em três capítulos, o livro é resultado da pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura da (PPGSCA/Ufam), no período de 2016-2018 que resultou com a publicação no livro “Arte Contemporânea – uma análise da obra de Francisco Rider” convida o leitor a conhecer, a fundo, parte da produção de um performer dos mais iconográficos do Amazonas.
O performer Francisco Rider apresentou o rito performático durante a I Mostra Manaus Artes Visuais (2015) que possibilitou concentrar um público atento às ações inusitadas relacionais de interpessoalidade e de coisas, permitindo ao expectador traduzir de maneira variada leituras de possibilidades que faz da performance uma obra aberta. "Em tradução livre, reservoir quer dizer reservatório, mas, para o artista, significa o próprio corpo. É o corpo vivo, pulsante e afetado por vários aspectos que envolvem o ambiente no qual está inserido. Ao contrário do que se possa conceituar a priori, quando a ideia de reservoir permite remeter a reserva, concentração ou a um estado fechado, Francisco Rider acredita que o corpo é um reservatório de sensações de estados físicos que está aberto a um sem-número de interações com pessoas e/ou coisas circundantes. É nisso que o performer se fundamenta-se ao apresentar seu trabalho artístico", observa o autor.
O primeiro capítulo da obra consiste numa síntese histórica da Performance, referenciando seus precursores e principais expoentes. No segundo, há o breve diálogo entre a produção artística local e o pensamento complexo teorizado por Edgar Morin. Por fim, no terceiro, desvelam-se as ações desenvolvidas pelo artista amazonense, de modo a articular sua trajetória eclética e cosmopolita, as vivências da infância singela e uma experiência amazônica que reverbera a atualidade na qual a obra foi concebida.
Sobre o autor
O jornalista Sebastião de Oliveira Filho é servidor da Ufam, lotado na Assessoria de Comunicação (Ascom). Graduado em Comunicação Social, Jornalismo (1998) e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA/Ufam).
Coadunando a arte com a função de servidor público, Oliveira aperfeiçoou a sensibilidade artística tendo relação próxima com ambientes culturais como o do atelier do artista visual Arnaldo Garcez, por meio de cursos livres de pintura e de desenho, este, na Associação Paulista de Belas Artes. Também se lançou na Fotografia em estudos no Foto-Cine Gaúcho, de Porto Alegre.
Os motivos amazônicos são os temas que mais o instigam. O exercício com novas estéticas possibilitou que experimentasse materiais diferenciados. Suas exposições individuais e coletivas, que tiveram início ainda no ano de 1986, envolvem desenhos, pinturas, fotografias e vídeos, denunciando a sua trajetória de ecletismo e receptividade ao novo. O artista-pesquisador apresenta-se sob o pseudônimo de Sebastião Alves, cujo sobrenome faz uma homenagem à genealogia materna.
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