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Docente da Ufam participa de Webnário sobre Mulheres e Meninas na Ciência promovido pela Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia da Paraíba

  • Publicado: Quinta, 18 de Fevereiro de 2021, 17h41
  • Última atualização em Quinta, 18 de Fevereiro de 2021, 17h42
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Na tarde desta quinta-feira, 18 de fevereiro, a diretora do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/Ufam), docente Tanara Lauschner, participou do Webinário SEC&T promovido pela Secretaria Executiva de Ciência e Tecnologia da Paraíba em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A docente falou das suas experiências junto ao Programa Meninas Digitais (SBC) e do Cunhatã Digital, programas que apoiam meninas e mulheres em cursos onde a maioria dos estudantes é masculina.

Durante o encontro, a professora Tanara Lauschner elencou alguns pontos relevantes para  pensar as Mulheres e Meninas nas Exatas como apagamento histórico, menor acesso e estímulo ao uso de Tecnologias, divisão sexual do trabalho que traz as mulheres, sobretudo, como cuidadoras, falta de informação e o machismo. “Nós mulheres não podemos ser apenas usuárias da tecnologia. É importante que a gente desenvolva soluções mais amplas, inclusivas, com o olhar feminino, para que elas sejam mais completas. Para isso, é preciso pensar em equipes inclusivas e diversas”, enfatizou. 

O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência é comemorado em 11 de fevereiro, foi instituído em 2015 pela Assembleia das Nações Unidas para dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica. 

Programa Meninas Digitais (SBC)

De acordo com a professora Tanara Lauschner, o Programa Meninas Digitais tem como objetivo divulgar a área de Computação e suas tecnologias para despertar o interesse de meninas estudantes do ensino médio (nas suas diversas modalidades) e dos anos finais do ensino fundamental, para que estas conheçam melhor a área e sintam-se motivadas em seguir uma carreira em Computação. “É um Programa com ampla capilaridade e nos últimos 10 anos já atendeu mais de 10 mil pessoas. As ações do Programa são diversificadas: oferta de minicursos e oficinas; realização de dinâmicas; palestras com estudantes e profissionais que já atuam na área compartilhando suas experiências; realização de eventos etc”, explicou.

O Programa Meninas Digitais foi criado em 2011, sob a coordenação da Secretaria Regional da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), em Mato Grosso e, em 2015, foi institucionalizado pela SBC, recebendo sua chancela, como programa de interesse nacional da comunidade de Computação. A professora lembrou ainda que o Meninas Digitais conta com a colaboração de multiplicadores, que realizam ações no contexto de Projetos Parceiros (sister projects) em suas instituições de forma a disseminar esta ideia no território nacional. “São mais de 110 projetos parceiros, distribuídos em 23 estados e Distrito Federal, com mais de 290 voluntários entre professores, mentores e voluntários. Além disso, contamos com o apoio financeiro de empresas e demais instituições que estejam alinhadas com o objetivo pro Programa Meninas Digitais para a realização das ações, tendo em vista que a SBC é uma instituição sem fins lucrativos. Na região Norte, no Amazonas, o projeto parceiro é o Cunhatã Digital”, disse.  

Cunhatã Digital

O Cunhantã Digital, com início em 2015, estimula o aumento do quantitativo feminino na área de exatas com foco em Tecnologia e Computação no Amazonas. A docente Tanara Lauschner fez uma retrospectiva da trajetória das conquistas do Projeto ao longo desses cinco anos. “ O Cunhantã Digital , inicialmente, era voltado para a participação feminina em competições de programação. Em seguida, as ações foram ampliadas com oferta de oficinas; treinamento de equipes femininas para olimpíadas e maratonas de computação, realização de dinâmicas; levantamentos de dados e publicações científicas; palestras com estudantes e profissionais que já atuam na área compartilhando suas experiências, desenvolvimento de material de divulgação científica e conteúdo educacional para desenvolvimento de pensamento computacional e raciocínio lógico. Tudo isso, para despertar o interesse das alunas do ensino médio/tecnológico e/ou dos anos finais do ensino fundamental a seguir carreira nas áreas Tecnológicas”, enfatizou. 

Ainda no que se refere às ações do Cunhantã Digital, a professora destacou o Fórum na rede pública, em 2016, que discutiu qual seria a melhor forma de abordar as questões ligadas às Tecnologias ao Ensino Fundamental e Médio. Falou também da participação, desde 2017,  do Cunhantã Digital na Feira Anual do Estudante e do aplicativo SOS Elas desenvolvido em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) para auxiliar na defesa dos Direitos das Mulheres. 

“O Cunhantã Digital é bastante significativo por acolher as mulheres da área de TI. Essa é uma oportunidade para lembrarmos a todos, que com esse projeto, estamos colaborando para termos dentro da Ufam um espaço de acolhimento para as meninas que iniciam cursos ligados às Tecnologias. Acolhidas não só pelas professoras, mas também pelos professores e colegas de curso homens para que elas não se sintam diminuídas neste ambiente e tenham vontade de continuar o seu curso”, finalizou.  

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