Visita técnica define implantação da Telessaúde e Teleassistência em Itacoatiara

• Publicado: Quarta, 19 de Fevereiro de 2020, 13h37
• Última atualização em Quinta, 20 de Fevereiro de 2020, 15h53
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A Gerência Multidisciplinar de Telessaúde da Universidade Federal do Amazonas (GMTS/Ufam) realizou, na última quinta-feira, 13, visita técnica em Itacoatiara para tratar da implantação da Telessaúde e Teleassistência no município em 2020. Os serviços serão oferecidos, a partir de março, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

A previsão é que sejam disponibilizadas 10 especialidades médicas junto à Atenção Primária: Cardiologia, Pneumologia, Reumatologia, Neuropediatria, Neurocirurgia, Estomaterapia, Nefrologia, Reumatopediatria, Endocrinopediatria e Ginecologia (voltada para o pré-natal de risco).

De acordo com o vice-coordenador da GMTS, professor Pedro Elias, a visita serviu para alinhar os esforços com a equipe da Telessaúde local, médicos e enfermeiros, além da coordenação da Atenção Primária. “A visita nos permitiu avaliar os aspectos técnicos de conectividade e estruturas físicas da nossa unidade acadêmica e do município. A expectativa é que os atendimentos sejam coordenados entre a Ufam e a coordenação da Atenção Primária em Itacoatiara”, informou.

O professor lembrou, ainda, que a GMTS melhora o acesso da população do interior do Amazonas à Atenção Especializada em Saúde, além de possibilitar a experiência com Teleassistência aos alunos de Medicina do Internato Rural. “A Teleassistência envolve teleconsultas médicas e realização de exames em pacientes localizados nas zonas remotas do Estado. Em 2019, a Ufam fez mais de 170 teleconsultas nos municípios de Humaitá, Parintins, Benjamin Constant e Coari, localidades em que a Universidade tem unidades acadêmicas. Em 2020, pretendemos inserir os discentes de Medicina do Internato Rural e os médicos residentes na Telessaúde e a Teleassistência”, relembrou.

Como funciona?

As consultas são feitas por uma equipe multiprofissional, em parceria com as secretarias municipais de saúde, mediadas por um ambiente virtual que permite realizar atividades de saúde à distância, com o auxílio das tecnologias da informação e comunicação (TICs).