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Com uso de método inovador, Siass avalia a saúde bucal e organismo do paciente como um todo

Publicado: Quarta, 11 de Setembro de 2019, 13h26 | Última atualização em Quinta, 12 de Setembro de 2019, 13h48 | Acessos: 1881

O Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) finaliza visita às unidades fora da sede para realizar o Exame Periódico Odontológico (EPO) nos servidores da Ufam. Utilizando método inovador, desenvolvido pelo próprio Siass, o órgão auxilia os profissionais na conquista de uma vida mais saudável.

Com base em método que avalia não somente a boca dos pacientes, mas também o organismo como um todo, os peritos em Odontologia do Siass têm levado qualidade de vida a docentes e técnico-administrativos da Instituição.

Desenvolvido em 2013, o método consiste em captar o máximo de informações sobre a saúde dos atendidos, por meio de questionário próprio, e correlacioná-las ao funcionamento adequado ou não da boca. Segundo as peritas, a boca tanto pode sofrer por problemas em outras áreas do corpo, quanto o inverso. Por isso, é preciso levar em conta o funcionamento do organismo como um todo na hora de avaliar a condição bucal do indivíduo.

“Temos que entender que o nosso corpo é todo conectado. Por exemplo, uma má postura da mandíbula, quando está muito para trás, a pessoa tende a inclinar a cabeça para frente para compensar a coluna vertebral. Um único dente mal instalado, vai gerar um problema nas articulações que vai deformar o corpo inteiro. Às vezes, dá para levar o problema até o fim da vida sem grandes efeitos, mas às vezes não”, informa Edna Cardoso, odontóloga perita do Siass. “O carro-chefe do Siass é a promoção de saúde. O nosso propósito é isso, promover saúde a partir de conhecimento. De posse do histórico de saúde dos nossos servidores, conseguimos ter material para planejar outros projetos”, completa.

Método Premiado

Criado para ser o trabalho de conclusão do curso de capacitação oferecido pelo Ministério do Planejamento aos peritos do Siass, o EPO desenvolvido pela equipe de profissionais do Amazonas foi destaque não somente no curso, mas também entre os profissionais da área, dado o seu ineditismo.

“Até então, não se fazia perícia odontológica, só a médica. Quando nós ingressamos, fizemos o curso de especialização em perícia odontológica. Nós tínhamos que fazer um TCC para finalizar o curso de especialização. Decidimos fazer algo prático. Soubemos que existia a proposta do governo para se fazer o exame periódico odontológico e optamos por ele”, detalha a Rosemary Osborne, também odontóloga perita do Siass.

“Ficamos em primeiro lugar entre os trabalhos apresentados no III Fórum de Perícia Oficial, realizado em 2013. Recebemos muitos elogios. Disseram que tivemos muita coragem em fazer o trabalho”, conta Edna.

Para elaborar o questionário do EPO, a equipe levou em conta a experiência profissional aliada à literatura concernente ao tema, além das portarias, resoluções e normas técnicas publicadas pelo Ministério do Planejamento.

“Na elaboração do questionário, tivemos que passar por toda a história médica do servidor para compreender como está aquela condição física oriunda do mau funcionamento do sistema mastigatório. Fizemos a correlação da situação da saúde geral com a bucal, e fomos aprovadas. E ganhamos o primeiro lugar lá em Minas Gerais”, lembra Rosemary.

Com o reconhecimento advindo da premiação, o trabalho foi adotado como modelo por outros peritos do Siass.

Visita aos campi

Na Ufam, os servidores da capital foram os primeiros a conhecer e se submeter ao EPO, participando como voluntários na aplicação do questionário experimental e, posteriormente, quando o serviço passou a ser oficialmente oferecido pelo Siass.

“Nosso objetivo é promover saúde e qualidade de vida através de conhecimentos a respeito dos sistemas digestório e respiratório a partir do equilíbrio funcional da boca como a precursora da primeira digestão. E precisávamos levar esta informação também para os servidores do interior, já que nos campi não há unidades do Siass”, revela Rosemary.

A primeira unidade da Ufam a receber a equipe de peritos do Siass foi o Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet), em Itacoatiara, no mês de agosto de 2017, seguido pelo Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (Icsez), situado em Parintins, também em 2017. Em 2018, os profissionais estiveram em Benjamin Constant, atendendo os servidores do Instituto de Natureza e Cultura (INC) e no Instituto de Educação Agricultura e Ambiente (IEAA), com sede em Humaitá.  Já em 2019, a avaliação da saúde bucal dos docentes e técnico-administrativos do Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) ocorreu em junho, em Coari.“Foi uma felicidade só. Como eles não tinham que se deslocar, já que a equipe estava lá, conseguimos fazer o máximo que foi possível. Todos que nos procuraram foram atendidos”, disse. “Nós estamos avaliando a condição de saúde e fazer a correlação entre a saúde bucal com o seu trabalho. E a nossa surpresa foi que realmente o que está na literatura se coaduna com nossos estudos, ou seja, uma interferência, uma dor no rosto, uma indisposição no pescoço, na cintura e tudo o que acontece na cabeça, tem que ser examinado obrigatoriamente por um profissional de boca, mas quando tem uma dor de cabeça, procura um profissional para resolver, mas sempre esquece o dentista, e o problema pode ter origem exatamente na boca”, explica Edna Cardoso.

Para receber a avaliação da equipe de peritos em Odontologia do Siass, os servidores da Ufam devem preencher o questionário do EPO e comparecer ao local, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h, portando o documento.

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