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Ufam participa de estudo multicêntrico sobre impacto da pandemia em idosos

Publicado: Terça, 19 de Maio de 2020, 16h48 | Última atualização em Quarta, 20 de Maio de 2020, 17h12 | Acessos: 1919

 Por Sebastião Oliveira
Equipe Ascom Ufam

 

O professor Hercules Campos, do curso de Fisioterapia do Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas ((ISB/Ufam) representa a Universidade e integra o Projeto Remobilize, uma Rede de Estudos em Mobilidade no Envelhecimento que envolve pesquisadores de diferentes universidades brasileiras que conduzirão os estudos, por meio de questionários online e de entrevistas por telefone.

Idosos acima de 60 anos podem participar. O interessado deve acessar o link: https://pt.surveymonkey.com/r/Remobilize_Inicial ou enviar um e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. que será contactado por telefone.

O representante questiona “se antes da pandemia cerca de 1/3 dos idosos já apresentam problema de mobilidade, como ficará esse cenário em decorrência da pandemia onde boa parte dos idosos que estão confinados em casa? Ele afirma que as consequências sociais, psicológicas e físicas serão profundas e nesse momento invisíveis, dada a gravidade da situação da Covid-19.

Há um ciclo declinante na capacidade funcional quando uma pessoa idosa se mexe pouco e fica muito tempo sentada. E esse impacto negativo pode ser longo e duradouro aumentando os níveis de dependência. A mobilidade é um indicador da qualidade de vida na velhice. Idosos com limitação da mobilidade em geral precisam de ajuda de outras pessoas e acabam perdendo a autonomia. Andar para onde se deseja permite uma vida mais independente com maior autonomia. Manter a mobilidade na velhice é fundamental”, assegurou o professor

Projeto Remobilize

A mobilidade dentro e fora de casa possibilita uma vida ativa, com propósito e significado na velhice. A pandemia por SARS-CoV-2 (o coronavirus) impõe enormes desafios para toda a sociedade. As pessoas idosas estão sendo altamente afetadas. Não só porque têm maior risco de desenvolver as formas graves da covid-19, mas também pelas recomendações de distanciamento e isolamento social. A restrição da mobilidade nos espaços de vida, em particular fora de casa, leva a uma diminuição do nível de atividade física e resulta no comprometimento da capacidade funcional, dificulta o manejo das doenças crônicas e aumenta o risco de fragilidade.

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