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Escola de Enfermagem é homenageada na Assembleia Legislativa do Amazonas

  • Publicado: Sexta, 06 de Dezembro de 2019, 15h19
  • Última atualização em Quinta, 20 de Fevereiro de 2020, 15h53
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Há 300 graduandos matriculados, 35 docentes, sendo 27 doutores, e conta com dois cursos de mestrados, um acadêmico e outro profissional

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom Ufam

Em solenidade realizada na tarde da última quinta-feira, 5, os 70 anos da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM), integrada à estrutura da então Universidade do Amazonas (UA) no ano de 1997, foram relembrados na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

O reconhecimento é de propositura do deputado estadual Serafim Corrêa e, durante a cerimônia, foram entregues uma placa e certificados de honra a gestores, ex-gestores, docentes, técnico-administrativos em Educação e acadêmicos da EEM.

“Esse evento é também importante para a Ufam, haja vista que, quando a Escola passa a compor a estrutura da Universidade, quem ganha é a Universidade, porque passa a ter uma Escola padrão, que vem demonstrando um curso de graduação que entrega preparados para atender de forma humanizada a sociedade amazonense e a brasileira”, avaliou o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor David Lopes Neto, que representou o reitor, professor Sylvio Puga, na sessão especial.

“Esta é uma das nossas unidades acadêmicas que vêm cumprindo fielmente os indicadores de qualidade do Inep/MEC [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação], tendo em vista que ela forma quase cem por cento do seu pessoal anualmente. Em média, ingressam 56 alunos e formam entre 40 e 45 enfermeiros por ano”, apontou titular da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), que foi um dos agraciados com certificado, pois faz parte do quadro de docentes daquela Unidade Acadêmica.

Autor da proposta, o deputado estadual Serafim Corrêa abriu os trabalhos e fez questão de citar a relevância de personagens como a professora Josefina Melo. “Temos a satisfação de apresentar a proposta da homenagem neste ano de 2019 quando a Escola completa 70 anos de uma história muito bonita. Eu lembro figuras relevantes nessa trajetória, mas vamos fixar numa, que é a professora Josefina Melo. Ela teve um relevante serviço prestado a toda a sociedade amazonense, seja como diretora da Escola de Enfermagem, seja como provedora da antiga Santa Casa. Há mais de 20 anos, a Escola foi incorporada pela Ufam, de forma que cresceu e transformou sua dinâmica de funcionamento”, disse o parlamentar.

“Tradicionalmente, que faz essa proposta é o deputado José Ricardo. Ocorre que ele foi eleito deputado federal, de modo que me pediu para fazer essa proposta pela Casa Legislativa do Amazonas”, completou Serafim Corrêa, ao passar a presidência da sessão ao deputado estadual Adjuto Afonso. Este, em continuidade aos trabalhos, leu uma placa alusiva ao aniversário da Escola, entregando-a, em seguida, ao diretor da Unidade Acadêmica.

O deputado federal José Ricardo veio de Brasília para participar do evento. Ao se pronunciar, frisou que, no Amazonas, segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem, há mais de 40 mil profissionais dessa área, entre enfermeiros, técnicos e auxiliares. “Quando deputado estadual, eu pude constatar algumas das principais dificuldades nesse segmento, que é a terceirização. Eu acredito que, para o Estado, há áreas estratégicas e que, nesses casos, o ideal é formar vínculos duradouros por meio de concursos públicos”, enfatizou. No parlamento federal, o deputado disse que a luta maior é a liberação de recursos para a saúde.

Em festa

“Neste mês de dezembro, a Escola está em festa”, resume o diretor da Unidade Acadêmica, professor Esron Rocha, ao mencionar que, além da celebração interna, “a Escola já foi homenageada na Câmara dos Vereadores de Manaus, hoje na Assembleia Legislativa e, nas próximas semanas, haverá homenagens na Câmara dos Deputados e no Senado Federal”. Conforme adiantou o gestor, as propostas nas duas casas federais são de iniciativa do deputado José Ricardo e do senador Eduardo Braga, respectivamente. “Esse o reconhecimento da Escola que foi a primeira do Amazonas e a segunda da região Norte”, frisou o docente.

Na tribuna, o diretor destacou o sentido da palavra gratidão. “Esta ‘senhora de 70 anos’ está sempre se renovando, sempre conectada ao contexto do mundo globalizado. Sim, estamos sempre nos atualizando, seja no ensino, na pesquisa ou na extensão, tendo como pano de fundo o cenário amazônico”, analisou o professor. Em termos numéricos, atualmente, há 300 graduandos matriculados, 35 docentes – sendo 27 doutores e os demais em formação, dois mestrados, um acadêmico e outro profissional. “Ela está em pleno vapor”, resumiu ele.

A tarefa de resumir os pontos mais importantes da trajetória da Escola de Enfermagem de Manaus ficou a cargo da coordenadora do curso, professora Ana Paula de Carvalho. Na apresentação em slides, foi possível ao público conhecer a antiga estrutura onde se constituiu a Unidade há mais de meio século e as figuras que ajudaram a torná-la esta Unidade que é referência na formação profissional superior e na pesquisa que tem por base o contexto da região Norte. A docente coordenou a Comissão dos 70 anos e o stand da EEM no 71º Congresso Brasileiro de Enfermagem, ocorrido em novembro passado, em Manaus.

Reconhecimento pessoal

A proposta foi aprovada pela presidência da Casa e incluiu a entrega de uma placa em que se exaltou a atuação da Escola e a importância dessa categoria profissional.  Além disso, dez enfermeiros receberam certificados pelos serviços prestados à área: Maria de Fátima Ferreira Farias, Margarida Campos dos Santos, Nair Chase da Silva, David Lopes Neto, Esron Soares de Carvalho Rocha, Karoline da Costa Silva, Ilse Sodré da Motta, Adriano Souto Passos, Aimée de Queiroz Carvalho e Maria da Consolação Queiroz da Silva.

Uma das agraciadas com o certificado, a professora Nair Chase dirigiu a Escola de Enfermagem por duas gestões seguidas desde 2011, entregando o cargo ao professor Esron neste ano de 2019. Ao complementar a fala da professora Ana Paula de Carvalho, ela mencionou que a primeira iniciativa foi da antiga Fundação Sesp, depois substituída pela Fundação Nacional da Saúde, que atuava na região e necessitava formar quadros técnicos para suas atividades. Finalizando, a professora afirmou: “este é um reconhecimento aos que trabalharam ao longo dos anos pela consolidação da EEM, que é a casa da enfermagem amazonense”.

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